30 de out. de 2009

Limpeza???

Durante nossa segunda saída de campo para realização do Enfoque Vila Brás teve um fato que achei estranho. Já eram 11 horas e 30 minutos da manhã, e junto com outros dois colegas estava me deslocando para o ônibus. Seguindo pela Leopoldo Wasun vi uma cena que me chamou a atenção: um caminhão pipa largando água pela rua para tentar limpar a sujeira.
Como pode ser percebido na foto abaixo, os próprios moradores da Brás também parecem surpresos, e estranhando a situação.


Até aí posso dizer que tudo bem, até porque era muita terra que tinha pela rua devido ao grande fluxo de caminhões que estão realizando as obras da Brás III. Mas o que mais me chamou a atenção foi que nenhum funcionário da prefeitura apareceu para limpar o barro deixado, já que é algo lógico: terra + água = barro.

Os próprios moradores estavam reclamando, e por sinal reclamando muito. Passei por no mínimo quatro pessoas que estavam falando sobre o barro deixado na Rua Leopoldo Wasun. Lamentei apenas pelo horário avançado, pois acho que aí estaria uma boa pauta. E ainda fiquei com uma dúvida: será que aquela água jogada na rua era potável? Uma boa pergunta, já que dentro da própria vila existem pessoas que não tem uma água tão limpa quanto a que penso que estava sendo usada pelo caminhão.

Para a moçada do caderno

Pessoal do caderno jovem, seguinte: na aula de hoje devemos concluir todas as matérias. Isso para que possamos editá-las, montar as páginas e revisar todo o material com calma. O caderno deve estar pronto na próxima aula, dia 6/11. Também hoje faremos uma reunião com os editores para desenhar o boneco da edição.

29 de out. de 2009

Surpresas e alegrias!



Carlos de Mello, mais conhecido como Guegue, era só sorrisos quando viu um pouco da sua história publicana no jornal. Ficou radiante de alegria quando viu sua foto: " Nunca tive uma foto tão bonita minha! muito obrigado".


Já sua filha de 2 anos, Gabrielle de Mello, ficou surpresa ao ver seu pai em um jornal.

" Meu papai tá aqui tá aqui....mas ele tá sujo" diz a menina referindo-se a foto do jornal. Expliquei prá ela que geralmente as fotos não são coloridas e por isso - pelo menos para uma criança de 2 anos - podem parecer sujas.

ps: Primeira foto: Guegue e Cristiane Medeiros

Fotos: Bruna Schuch


27 de out. de 2009

Missão cumprida

Na primeira edição do Enfoque, o desafio proposto pela disciplina foi produzir matérias para um jornal comunitário. Já tive essa experiência anteriormente, pois contribuía com o jornal comunitário de Novo Hamburgo “A voz do bairro – A vez e a voz do Bairro Boa Saúde”. Mas, nesse veículo fazia apenas o papel de uma repórter, coletar a informação e escrever uma matéria. Com o Enfoque tive a oportunidade de receber pessoalmente o feedbeck daquelas pessoas que foram minhas fontes.

Experiências como essa não têm preço e mostram a importância que nós, alunos da Unisinos, temos para aquelas pessoas que abrem seu coração e contam toda a sua vida a jovens desconhecidos.

Quando eu e a Juliana fomos entregar a edição 117 do jornal à cantora gospel Giovana dos Santos, uma de nossas entrevistadas, ela já havia recebido um exemplar de outro colega. Contudo, assim que nos viu entrando na sua loja, começaram os elogios. Quando vimos seus pais e sua sogra estavam ao nosso redor parabenizando o Enfoque e pedindo alguns exemplares para serem levados aos parentes do interior.

Mas a nossa manhã recompensadora não parou por aí. Dona Verlidades ficou orgulhosa ao ver a foto de sua casa na página central do Enfoque e foi correndo mostrar o jornal ao filho, que também saiu em outra matéria falando sobre a sua banda.

Saí da Vila Brás com o sentimento de missão cumprida, com histórias para contar e cheia de inspiração para produzir a próxima edição.

26 de out. de 2009

Fotos no flickr

Pessoal, adicionei algumas fotos da última visita à Vila Brás no flickr, confiram:

http://www.flickr.com/photos/29976984@N04/

Postem as fotos de vocês lá também! Eu ainda tenho mais as fotos das pautas, mas vou ir colocando em doses homeopáticas!

Até 6ª!

25 de out. de 2009

Agradecimento que não tem preço


Banda A Síntese já é sucesso na Vila Brás

A gente faz o Enfoque porque é obrigatório para passar na disciplina, certo? Também. Mas ir até a Vila Brás é mais do que cumprir uma simples obrigação. Quando o jornal fica pronto e vemos nos rostos das pessoas, mesmo que elas não digam uma palavra, que o trabalho foi bem feito, não tem preço.

Quando esse agradecimento vem em forma de mensagem, então é que a gente fica todo pimpão.

Recebi, esta semana, o mail do Leandro "Dedos de Vento", o guitarrista da banda A Síntese que foi uma das matérias principais da edição 117. Eis o email:

"Estou passando pra agradecer pela matéria no Enfoque. Gostei muito do resultado, ficou maravilhoso!!!! Mostrei á banda. A galera se amarrou. Inclusive esta materia trouxe prá nós um retorno bom e mais uma força pra fixarmos-nos aqui na vila como banda. Meus pais também deixam os agradecimentos aos seus colegas pela reportagem feita e as fotos da casa. (...) Com certeza percebemos um trabalho maravilhoso feito por vocês mais uma vez aqui na vila."

Leandro, a gente é que agradece o carinho e o reconhecimento. Boa sorte e sucesso para a banda.

23 de out. de 2009

Aprender o essencial


A experiência da entrega dos Jornais na Vila Brás foi mais uma etapa do aprendizado, que vai além dos polígrafos. As vezes passamos horas dentro da sala de aula, em anos de formação e acabamos ficando tão distantes daqueles para os quais escrevemos.

No sábado, tivemos a oportunidade de SENTIR e sobre isso nunca fiz nenhuma prova. Sentir a alegria do trabalho realizado, sentir o prazer de entregar a matéria prontinha e exibila no jornal para nossas fontes. Sentir que todo mundo queria dar uma espiadinha no Enfoque, ali mesmo, na nossa frente. Sentir a emoção de ver os leitores grudados na matéria que "EU ESCREVI". Sentir os apelos daqueles que nos procuraram fazendo reclamações das ruas embarradas, do descaso das autoridades e afins. Sentir que eles acreditam que o jornal pode fazer as coisas ficarem um pouco melhor. Sentir vontade de ser melhor e de fazer a diferença. Sentir o calor, os cheiros, os sons, os olhares, as dores, os silêncios.

Como é bom aprender a sentir. Uma lição que precisa ser exercitada a cada dia pra que não se fique longe demais do que é realmente importante.

21 de out. de 2009

Brás, parte 2!


Sábado de manhã, 17 de Outubro, e mais uma vez estávamos indo para a Vila Brás. Dessa vez, muitas coisas foram diferentes. Pra começar, fui de carona com o Gustavo (aquele que não sabia o que era o Jornal Enfoque), o que, por si só, já foi uma aventura. Como combinado, às 8h45min. estava esperando por ele, que chegou 25 minutos depois. Mas isso é detalhe, porque chegamos ainda antes do ônibus que veio da Unisinos. (Ufa!).

O que parecia que ia virar frio e chuva se transformou em calor e solão. Para azar meu que fui de preto e manga comprida. Outro detalhe diferente dessa vez, foi que levamos a 1ª edição do Jornal Enfoque e entregamos aos moradores, para só depois, irmos em busca das nossas pautas.


E aí começaram os problemas. Uma das minhas pautas caiu logo. A segunda pauta dependia de uma vídeo locadora, e quando eu e o Pedro fomos lá, ela ainda estava fechada.

Saímos desesperados (eu, pelo menos) fazendo imagens e passagens de outras pautas para, pelo menos, garantirmos um bom vídeo pra TV Enfoque. Mas no final, conseguimos a pauta da locadora, o guri do grafite e ótimas imagens para o vídeo. Cumprimos nosso trabalho! E eu ainda estou finalizando a pauta das famílias da Av. Mauá, do Rio dos Sinos, que vão se mudar para a Brás, por causa do trem.

Que a falta de tempo não me impeça de finalizar tudo até 6ª. Boa sorte pra mim e para todos os colegas!

Aprendendo...

Este é o registro de nossa segunda visita à Vila Bras, que promete muitas e boas histórias!
"A alegria que se tem em pensar e aprender
faz-nos pensar e aprender ainda mais." (Aristóteles)

Tempo bom!

Diferentemente da primeira visita a Brás, a segunda foi maravilhosa. Com tempo agradável, bom chimarrão e os jornais em mãos, comecei minha caminhada em busca de mais uma pauta pela Vila, desta vez acompanhada da minha colega Kelly.

Nossa caminhada foi um sucesso, além de conversar com aquelas fontes que já estavam pré-estabelecidas, ainda encontramos mais duas. Histórias bacanas de jovens empreendedores que já batalham por seus próprios negócios. É aguardar para conferir na próxima edição do Enfoque Vila Brás.





20 de out. de 2009

Jovens da Brás


Estivemos na Vila Brás no último sábado, dia 17 de outubro. Dia de sol, calor... O que eu não supunha, já que parecia mesmo que seria um dia de frio e chuva! Vai entender!

Dessa vez fomos com a responsailidade de trazer matérias para os jovens da Brás. Então não tive dúvidas, vou entrevistar a banda da Igreja Glória de Deus, pois na última vez que estive na Brás conheci um dos integrantes e me interessei pela história. Os sete integrantes da banda, sendo que apenas uma é mulher, são jovens entre 14 e 23 anos. São carismáticos e engajados na divulgação dos ensinamentos da Igreja que frequentam.


Para o caderno dos jovens decidimos também realizar uma enquete sobre como é ser jovem da Brás. Aqueles que abordei foram unânimes: Adoram morar na Vila. Entre as várias argumentações, quase sempre ouvi que o principal motivo de gostar da Brás é a união de seus moradores.


Agora vamos lá! Mais uma edição está ganhando formas. Tenho certeza que será tão boa quanto a primeira!

19 de out. de 2009

Juventude em foco


Dia bonito. Sol forte. Verão chegando. Segunda ida à Vila Brás e mais uma edição da TV Enfoque em confecção.

Dessa vez, ao contrário da primeira edição da TV - que abordou a história da capela mortuária, de um vendedor ambulante e de uma enfermeira - a nova edição abordará a juventude, mostrando principalmente a arte do grafite, além do amor de um morador pelo cinema, a criatividade de outro em fazer do lixo verdadeiras obras de arte, e o empenho de professores em ensinar o Karate para crianças do local.

Em relação ao grafite, abordamos a história da Turma do Chaves, grupo de jovens da Brás que vê nessa arte uma forma de manifestação artística em espaços públicos.

A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.


É aguarda para ver!

PEDRO FOSS

17 de out. de 2009

As fontes da Brás

O jornalismo é uma profissão coberta de glamour. Pelo menos no imaginário popular. Acredito que a maioria dos colegas já ouviu de algum parente ou amigo de outra área que quer vê-lo na televisão. E quando explicamos que temos outras pretensões, que não apresentar o Jornal Nacional, parecemos os seres mais estranhos do mundo.
Uma grande parcela da população busca seus 15 minutos de fama. Seja mandando seu vídeo para o Big Brother ou tentando aparecer em uma passagem do RBS Notícias ou de qualquer câmera que vê ligada numa praça pública.
Essa vontade de "ser famoso" torna, de certa forma, nossa profissão mais fácil. Temos muitas fontes querendo falar. Mas também deve exercitar nosso senso crítico, para que saibamos escolher as pessoas certas.
Na Vila Brás há todo tipo de gente. Os que querem seus minutos de fama, os que querem sem querer, os que sem querer querem e os que não querem.
Hoje nos deparamos com esses tipos todos. O detalhe bastante gratificante é que os que preferem não aparecer, possuem uma indicação de alguém que é perfeito para ser entrevistado. E assim se fez. Caminhamos um pouco, entregamos alguns exemplares do jornal, conhecemos pessoas que conheciam pessoas para nos indicar. Pessoas que queriam contar sua vida, pessoas que preferiam apenas observar nosso trabalho. Pessoas que toparam conversar, mas que a foto não mostrasse tanto seu rosto, pois tinha vergonha. Pessoas que posaram para foto com semblantes preparados e pessoas que certamente procurarão sua foto no próximo exemplar, mesmo mostrando resistência em primeira instância.
Mais uma saída gratificante, num lugar agradável, com pessoas acolhedoras.

16 de out. de 2009

Para se sentir em casa

Foto de Carine Wallauer

O letreiro azul já indica: é um brique. Na calçada, mesas, sofás, camas e colchões compõem o cenário típico desse tipo de comércio. Na parede, no entanto, algo curioso chama a atenção. Pendurado ao lado da porta, um par de muletas. Situação inusitada que a equipe do Enfoque foi conferir.

Simpático, com o filho no colo, quem nos recebe é Carlos Leiria, 28 anos. Dono de brique desde 2005, ele conta que as muletas foram parar ali por acaso: “Uma senhora aqui da Brás usava as muletas, mas acabou o tratamento e não estava precisando mais. Veio aqui e ofereceu. Eu comprei”. Mostrando engajamento com a comunidade, Carlos diz que vende o par de muletas por R$ 80, ou aluga a R$ 30 mensais, mas que, dependendo da necessidade da pessoa, também aceita fazer um empréstimo. “O que der pra fazer para ajudar, a gente faz”, afirma.

No meio da conversa, clientes começam a chegar. Ainda com o filhinho Kaliel no colo, lá se vai Carlos para mais uma das negociações que garantem a venda de, em média, 15 artigos por semana. Quem assume seu lugar no bate papo é a esposa, Claudete Leiria, 29 anos. Entre duas
cozinhas planejadas, apoiada em uma estante de mogno, ela reflete sobre o bom momento dos negócios. “Quando começamos a gente não tinha nem cama. Hoje vendemos elas”.

Para a aula de logo mais

Gente, para logo mais à noite receberemos a visita do pessoal da Brás. No primeiro período. Na seqüência, discutiremos a pauta da próxima edição. Lembrando que, desta vez, o meu pessoal fica com o caderno, cujo tema será juventude, enquanto que a moçada da Thaís cuida do corpo do jornal.

Em tempo: o Enfoque já está disponível em PDF no Portal 3.


Enfoque é notícia no Portal 3

Confiram matéria sobre o Enfoque Vila Brás no Portal 3.

14 de out. de 2009

Edição de Imagens em Jornalismo

Este livro foi organizado pelo nosso professor, Demétrio Soster, além de outros jornalistas. Depois que eu e o Pedro fizemos o vídeo da Vila Brás, o professor nos emprestou o livro para lermos o capítulo "Telewebjornalismo, entre a autonomia e outsourcing". Aproveito então para compartilhar algumas informações com vocês:

Para a produção de imagens em movimento na Internet foi preciso criar novos formatos desde o início. A produção audivisual tinha características próprias, o tempo de duração de um vídeo não devia ser de mais de 1 minuto. Afinal, no início da Internet o acesso era de poucos e, na maioria, por internet discada. Sem contar nas restrições impostas pela limitação da banda. Logo, se o vídeo fosse muito longo, não seria acessado. Na época também não havia recursos de armazenamento de vídeos como temos hoje, o youtube, por exemplo.

O capítulo conclui que a melhor forma de se utilizar imagens em movimento em sites de natureza jornalística é através do outsourcing (terceirização do serviço). É no que apostam os grandes jornais, até porque, sai mais barato do que montar e treinar uma equipe específica para produzir vídeos. Porém, as pequenas empresas, com estrutura menor e sem capacidade operacional e financeira não tem condições de terceirizar a prestação de serviços. Para provar que é possível realizar vídeos de boa qualidade com o pouco que se tem disponível, Demétrio conta que foram realizadas experiências em duas universidades diferentes.

Através destas experiências, o livro sugere três caminhos para que jornais pequenos produzam seus vídeos com boa qualidade:

- Aquisição de equipamentos de gravação e programas profissionais para edição de imagens.
- Estabelecer parcerias entre os jornais e as universidades da região que possuam curso de Jornalismo com estúdios de TV.
- Saber que é sempre possível recorrer a ferramentas de edição de vídeos gratuitos disponíveis na web.

Experiência 1:

Produção de videocasts para o Blog Lambida Digital da disciplina de Linguagens dos Meios Digitais, da Univates. Foram feitos programas com 4 blocos, cada qual com pouco mais de 1 min., gravados no estúdio de TV da Universidade e editados no Adobe Premier. O resultado foi um Telewebjornal onde se mistura o jornalismo feito em televisão (telejornalismo) e o realizado na Internet (webjornalismo). Para esta produção audiovisual, a turma se baseou em um post de Marcos Palácios, no Blog do Gjol.

Experiência 2:

A outra experiência aconteceu no Blog da Unicom da disciplina de Produção em Mídia Impressa, da UNISC. Neste caso, a utilização de imagens em movimento foi feita, inicialmente, por acaso. Mais tarde, surgiu a ideia de, por meio de um telewebjornal, mostrar como se faz um jornal, quais são os passos realizados. Ele foi dividido em 3 partes de, no máximo, 3 min. de duração cada uma, para que fosse possível acessar de diferentes larguras de banda. Já a estrutura da apresentação foi semelhante à utilizada em TV: cabeça + off + sonora. Os vídeos foram hospedados no youtube antes de irem para o blog. Veja como ficaram os vídeos.

Fica a dica!

12 de out. de 2009

Chegou a hora de organizar melhor o espaço


Galera, faz tempo que falamos (pelo menos de maneira informal) sobre padronizar esse espaço. Fazer com que ele fique mais bacana e ao mesmo tempo mais dinâmico. Estive estudando algumas mudanças, juntamente com o colega Rodrigo Prux e chegamos a um denominador. Essas sugestões foram encaminhadas ao professor que aprovou tudinho.

Portanto, eis.

Cabe lembrar que essa padronização não é algo estanque, ou seja: se você tiver uma idéia super bacana e resolver postar, experimente. Crie. A dica aqui é para facilitar a vida de todos e principalmente daqueles que entram neste espaço para conferir nossas produções.

Queremos vídeos que carregam mais rápido, fotos bem identificadas, player de áudio com uma interface amigável, não? Então, que tal seguir essas dicas?

Textos

De três a quatro parágrafos. Se o blogueiro pretende escrever mais do que isso, que tal dividir o texto em parte I e parte II? Isso limita o espaço de exibição de texto, valorizando as fotos e dando à home uma dinâmica de leitura maior.

Justificados, se assim preferirem. Caso queiram alinhado à esquerda, podemos usar essa formatação também, mas com um detalhe: todos devem usar.

Dica Importante: nunca copie um texto do word e cole direto no espaço de edição de texto. O blog não reconhece o padrão e faz com o que o seu texto fique super diferente dos demais. Se o material foi escrito em um editor de texto offline, copie e cole em um bloco de notas antes de colar aqui e depois formate com negrito, sublinhado, itálico e com o que desejar. Vai ver a diferença.

Fotos

  • Se forem aliadas à esquerda ou direita, no máximo de 140 x 170px. Se for alinhar, que seja preferencialmente à esquerda.
  • Quando a foto for grande, sempre centralizar.
  • Não agrupar fotos em seqüência.
(Há as exceções. Quer um exemplo? O post da Franciele sobre o Dia das Crianças transgride essa ordem, mas ficou tão bacana que a gente nem se importa)
  • Legenda: crédito abaixo da foto – Foto de: nome sobrenome
Dica importante: Na hora de salvar no seu computador sempre coloque nome nas fotos, de preferencia que tenha a ver com o tema do texto. Isso ajuda o mecanismo de busca do Google a encontrar mais rapidamente o material. Mas tome cuidado com o nome que você arquiva sua foto. Lembre-se que, ao acessar a propriedade da foto, esse dado é publico.

Vídeos

Sempre que possível use uma conta do Youtube por ser um dos agregadores de vídeos mais intuitivos na hora da postagem e, em comparação a outros, carregar o vídeo de forma mais rápida.

Vale lembrar que a gente tem um canal para colocarmos as produções em vídeos relacionados à disciplina. Quem tiver vídeos é só nos comunicar que colocamos nos favoritos do perfil para assim, concentrarmos o nosso trabalho.


Áudio

Use preferencialmente o GoEar. Crie uma conta em www.goear.com e use o código do áudio em seu post. Simples assim.

Tags dos textos

  • Evite criar novas tags para seus textos. Só crie uma nova se o assunto abordado não se encaixa em nenhuma já existente (o que eu duvido muito, já que temos um monte).
  • Jamais coloque seu nome como tag.
  • Para quem não sabe, a tag sub categoriza um texto e ajuda os motores de busca a encontrá-lo. Além disso, torna o blog mais organizado já que os leitores podem encontrar todos os textos relacionados a determinados assuntos em um só lugar.
Administração do blog

Procure sempre apagar os rascunhos que ficam arquivados em seu login. Desta forma será muito mais fácil visualizar o conteúdo válido e manter organizada a área de administração

E era isso. Qualquer dúvida, é só chamar!



As crianças da Brás

No Dia das Crianças, publico algumas as fotos dos alunos da Escola João Goulart no Programa Mais Educação.

Ofícina de Dança




Ofícina com vidas



Ofícina de Higiene


Ofícina de Letramento



Ofícina de Canto



Ofícina de Matemática












8 de out. de 2009

Saindo do forno

A mais nova edição do Enfoque Vila Brás tomou forma. Depois da nossa visita à vila, de conhecermos as pessoas que fazem a Brás e que vivem por lá, transformamos as experiências e sensações daquela manhã em um jornal cheio de histórias de vida. Recebi há um minuto o e-mail do Marcelo dizendo que chegou a hora de buscarmos nossos mil exemplares que distribuiremos no dia 17 às pessoas que estão nessas páginas e que nos mostraram um pouco do que são e do que fazem pela comunidade. Amanhã teremos o primeiro jornal do semestre para mostrar aos amigos, colegas e familiares um pouco do trabalho. E, em seguida, é hora de começar a produzir o novo Enfoque, como novas histórias emocionantes e mais trabalho para os repórteres, em busca de pautas pelas ruas da Brás. Já disse Gabriel García Marques que “ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderá persistir num ofício tão incompreensível e voraz, cuja obra se acaba depois de cada notícia como se fora para sempre, mas que não permite um instante de paz enquanto não se recomeça com mais ardor do que nunca no minuto seguinte”. Boas vindas ao nosso primeiro Enfoque e mãos à obra para o próximo, que começa a ser planejado por nós, os apaixonados pelas histórias que são, afinal, a essência do Jornalismo.

2 de out. de 2009

As Olimpíadas e a Vila Brás

Hoje, sexta-feira, dia 2 de outubro de 2009, a nação brasileira foi agraciada com a decisão do COI (Comitê Olímpico Internacional). O Rio de Janeiro será sede dos jogos Olímpicos de 2016. O presidente Lula, ao comentar a escolha, emocionado, chorou. Paralelamente, também estamos fechando mais uma edição do Enfoque Vila Brás.

Em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, mais precisamente na Vila Brás, inúmeras famílias não têm motivos para comemorar. As chuvas que castigaram o Estado na última semana ainda deixaram marcas. Como disse o colega no texto abaixo, mais de 20 famílias tiveram que abandonar suas casas devido à cheia do Arroio Gauchinho. Elas permanecem abrigadas na Associação de Moradores da Vila Brás.

Embora, hoje, seja um dia de festa, de reconhecimento, para o Brasil, milhares de famílias, como as da Vila Brás, continuam vivendo sem perspectiva, sem chances de reconstrução. Sobrevivem à mercê da sorte, da boa vontade do tempo.

A Vila Brás é um pequeno exemplo disso, do Brasil e suas mazelas. No dia em que o Rio de Janeiro foi escolhido para celebrar o maior evento esportivo do planeta, milhares de famílias, como do seu João de Almeida, são obrigadas a abandonar tudo que construíram.

Por não existir pavimentação nas ruas, rede de esgoto adequada e, principalmente, amparo efetivo dos órgãos públicos, a Vila Brás, em todo seu conglomerado, convive com o abandono.
Felizmente, a chuva parece que deu uma trégua, um sossego, e agora basta esperar o sol, ao seu tempo, evaporar toda aquela água acumulada.

Entretanto, por ter na maioria famílias humildes, a pressão popular e a cooperação dos órgãos públicos não é a mesma feita, por exemplo, para eleger o Rio de Janeiro como sede olímpica.
Na Vila Brás existe uma cena triste, onde trabalhadores perderam tudo aquilo que conquistaram, com muito custo, suor e trabalho. Perderam o básico, um fogão, uma geladeira, uma televisão, etc. Aos poucos, também vão perdendo a esperança e a dignidade. Já se habituaram a conviver com o mau cheiro, com o esgoto a céu aberto, com a omissão pública.

Todavia, acima de tudo, são brasileiros, representam esse povo. Fazem parte de um país que não estimula seus atletas, não educa, não proporciona a descoberta de novos talentos, não oferece dignidade, amparo, para sua gente, mas que recebe do mundo o aval para organizar uma Olimpíada.

Mesmo assim, acredito que a Copa e as Olimpíadas trarão benefícios. Ainda que tenhamos problemas mais urgentes e vitais para sanar. Contudo, esse é o Brasil e suas extremidades. De um lado, o glamour de uma Olimpíada na capital carioca e, de outro, o descaso, no caso, na Vila Brás.

Tá chegando a Hora...

Está sendo muito legal acompanhar todas as etapas da produção do nosso Jornal Enfoque.

Hoje a galera da disciplina está realizando a última revisão e em breve estaremos de volta na Vila Brás. Essa segunda visita será muito especial porque além de irmos em busca de novas histórias, teremos a alegria de entregar em mãos o Enfoque aos moradores. O retorno do nosso trabalho será imediato!

Com a idéia de ter o Enfoque em mãos, já imagino dois momentos marcantes: a entrega aos moradores da Vila Brás, nossos entrevistados e principalmente a dona Olga, minha entrevistada. É uma pena que ela mora um pouquinho longe de onde desembarcamos do ônibus na Brás. Digo isso porque gostaria que a minha primeira entrega do Enfoque na Brás fosse pra ela.


O que desejo sinceramente é que os moradores gostem de ler suas histórias e conhecer as dos vizinhos por meio do jornal Enfoque. E que a minha entrevistada aumente suas vendas é claro!

Leia no Enfoque


Sim, já está chegando a próxima edição do Enfoque Vila Brás. Neste exato momento, os repórteres/alunos estão revisando, corrigindo, finalizando o jornal.
Nesta edição, um suplemento especial sobre saúde foi produzido por uma das turmas. Serão oito páginas, muitas histórias e diversos personagens. A dona de casa Marizete e a filha Ana Caroline são apenas alguns deles.
Para saber mais, é preciso aguardar o jornal, que deverá estar nas mãos na próxima aula.
Aguardem...

A MORTE

Muitos dizem não saber ao certo o que acontece depois que ela chama, e muito menos o melhor horário para acompanhá-la. Mas há quem esteja acostumado com o assunto. Há quem passe parte do seu dia dedicando-se há um lugar que recebe os mortos: A CAPELA MORTUÁRIA.
Produzi uma matéria sobre a história da Capela Mortuária da Vila Brás, que levou o nome de Aírton Timóteo Xexéu, após um trágico acontecimento que abalou a comunidade na época.
Utilizei como fonte, Evaldir Ramires de Azevedo, 60 anos, que mora a 30 anos na Vila Brás e hoje é o responsável pela chave da Capela. Quando necessário, é ele que abre e fecha o local. Naquele momento muitas questões vieram à minha mente, como o que se passa na cabeça de uma pessoa que trabalha com algo tão temido pelos humanos? Quais conseqüências profissões como esta pode trazer para a psique?
Azevedo, ao ceder à entrevista, não pareceu muito preocupado em ter essas respostas, e falava com emoção enquanto recordava momentos emblemáticos que viveu com o amigo Xexéu.
Muitas pessoas têm pavor só de ouvir falar em cemitério, casas mortuárias, enterros, velórios, ou essas coisas. Mas o fato é que muita gente passa a maior parte da sua vida se dedicando a esses lugares e momentos.
Lembro que uma vez entrevistei um coveiro aposentado para a cadeira de TV. Ele contou que, quando criança, ficava boa parte do dia brincando em cima de um túmulo cercado. Já que seu pai era coveiro.
Era uma das poucas crianças a não ter medo do cemitério. Certa vez, se deparou com uma cigana que cantarolava entre os túmulos. Seus cabelos eram longos e suas roupas coloridas. Ela se aproximou e disse para o garoto: “Sua vida não será simples”. Em seguida, desapareceria.
No fim das contas, as palavras da cigana se confirmariam: Ele teve quatro filhos adotivos e três biológicos, sendo que quatro deles já morreram. Suas duas esposas também faleceram e foram enterradas por ele mesmo.
Contei isso para exemplificar como a morte assusta. Por mais que algumas pessoas neguem. Acredito que, para nós, nem toda morte nos diz respeito, só se torna real quando acontece conosco, em nossas vidas, e o que mais assusta é que ela aparece sem pedir licença, irrompendo a vida da gente; mas a morte, que não queremos admitir, já estava presente e nos acompanha continuamente.
Por fim, muitas pessoas agradecem a Evaldir Ramires de Azevedo por seus muitos anos de dedicação e respeito ao sorriso e a lágrima de cada um. Quando indagado sobre o medo de superstições ele finaliza: “Não tenho medo de mortos. Tenho medo de ver alguém que eu amo em um caixão.”
A matéria sobre a Capela Mortuária da Vila Brás, poderá ser conferida na integra na nova edição do jornal Enfoque Vila Brás.

Famílias desabrigadas na Brás

Moradores da Vila Brás sofreram as consequências de uma comporta estourada na casa de bombas junto ao Arroio Gauchinho, segundo informações da edição de hoje do jornal NH. O conserto - substituição de uma placa de contenção - foi providenciado na quarta-feira à noite, 30 de setembro, porém não surtiu efeito. Para resolver o problema, a previsão é de que seja instalado um terceiro motor para drenar a água.

O nível do Rio dos Sinos está estável e sua altura se mantém em 6,3m. Mas a falta de contenção fez com que a água chegasse até a Rua 14, onde caminhões retiraram moradores na quinta-feira, 1º de outubro.

Conforme o tesoureiro da Associação de Moradores da Vila Brás, Luís Machado Soares, atualmente, 12 famílias do bairro, que tiveram suas casas invadidas pela água, não tem para onde ir. Elas estão desabrigadas. "O Gauchinho extravasou e até sexta-feira a tendência é a água subir. Enquanto isso, as famílias desabrigadas ficarão na Associação de Moradores da Brás’’, diz o coordenador da Defesa Civil, Silomar Gomes.

O departamento fez, hoje pela manhã, um sobrevoo sobre a Brás para avaliar a dimensão do problema. Gomes diz ainda que, apesar de a Brás não ter problemas com alagamentos nos períodos de cheias, foi o local da cidade mais atingido por essa enchente. "Retiramos dez famílias e muitas outras saíram por conta própria’’, disse Gomes.

Cestas básicas, material de higiene, cobertores e roupas estão sendo distribuídos para as famílias desabrigadas. A Defesa Civil do Estado repassou 50 kits para São Leopoldo, compostos por colchão, cobertor, travesseiro, acolchoado e fronha.

* com informações do Jornal NH.

TV Enfoque no youtube

E aí povo...

O professor Demétrio Soster já tinha escrito um post aqui no blog sobre os vídeos que eu e o colega Pedro Foss produzimos sobre a Vila Brás. Eles podem ser vistos também no TV Enfoque, onde encontramos telewebjornais de outros alunos e dos semestres anteriores.

Acontece que agora estes vídeos estão também no youtube. Confiram:

TV Enfoque - Parte 1

TV Enfoque - Parte 2

Bárbara Keller

Reta final...

Bem bem... hoje sexta-feira, 02 de outubro, e a primeira edição de 2009/2 do Enfoque Vila Brás já está tomando forma. Os alunos do prof. Demétrio estão na fase de revisão das matérias. Os repórteres, concentrados (como se pode ver na foto), analisando e leem minunciosamente as matérias, para não deixar passar nenhum erro. Tudo para a população da Brás ler o melhor conteúdo.

Já a turma da prof. Thais Furtado está nos detalhes finais para o Caderno Saúde, um especial do Jornal Enfoque. A capa já foi definida, assim como todas as outras páginas. Os alunos estão no processo de revisão, mas está praticamente tudo pronto.

Na próxima sexta, nós já teremos o jornal em mãos, para poder analisar e criticar os erros e acertos desta edição.

Boa sorte a quem ainda está finalizando ou revisando suas matérias! =D

Para a aula de hoje

Moçada,para logo mais faremos a primeira revisão do jornal.

Também é importante que registremos (mais) este grande momento por meio de fotos, imagens em movimento e áudio.

Quem se habilita?

Resolveremos logo mais, ainda, a capa e os detalhes que faltam.

A participação de todos é importante no processo.

Grande abraço a todos.