21 de out. de 2008

Saída individual de campo amparada na solidariedade

Dei um pulinho na Brás nesta segunda-feira à tarde pra fazer a foto da menina com vocação para os bichos, na rua 26. Fui bem recebido, conheci o pátio, a bicharada e tals. Foi um sufoco reunir os 11 animais. Claro que não foi possível juntar em torno da menina, ao mesmo tempo, dois gatos, dois cães, um pato, quatro galinhas e um casal de periquitos.

O trabalho transcorreu com tranqüilidade. Porém....aaahhh porém, o retorno foi atribulado. Antes de voltar pra casa, resolvi dar uma forcinha pro Leandro Molina e confirmar o nome de um sujeito na rua 23. A via mescla saibro e pedras soltas. Ao longo dela se proliferam casas de madeira, algumas do tamanho de um carro.

Quando voltei para a avenida Leopoldo Vasun, convicto de uma saída de campo individual bem-sucedida, a traseira da moto começou a gingar. O pneu FUROU! Empurrei o veículo de 200 quilos por uns 500 metros, sob um sol de TRINTA graus.

A presteza do dono de uma loja de bicicletas amenizou o esforço. Vendo meu problema, chamou-me e sugeriu que enchesse o pneu e fosse rapidão até o fim da avenida, onde havia uma borracharia.

Deu certo, imprimi velocidade e cheguei na entrada da vila sem muito esforço, apesar de que naquela altura tava ensopado de suor. Seu Laurindo, o borracheiro, cobraria R$ 5 pelo conserto. Ele é tão magro que parece não ter força de segurar a chave. Como meu pneu já tava mais pra lá do que pra cá, negociei um usado e o conserto por 20 pilas.

A solidariedade do tio das bicicletas e a flexibilidade de seu Laurindo tornaram a pauta na vila Brás uma experiência positiva: ainda é possível contar com a boa vontade das pessoas.

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