18 de mar. de 2009

O Sensacionalismo na História da imprensa

Para os colegas que ainda não começaram a ler Jornalismo Popular, da Márcia Amaral, aí vai a primeira de algumas palhinhas:


"Para abordar o segmento de jornais destinados a camadas mais pobres da população, é preciso resgatar o rótulo sensacionalista. O livro do jornalista Danilo Angrimani, Espreme que sai sangue, é importante leitura para quem se interessa pelo tema: mostra a história do sensacionalismo e trata dessa linguagem específica que remete ao inconsciente dos consumidores e atende a necessidades psicológicas coletivas. Conforme a pesquisa de Angrimani, o sensacionalismo enraizou-se na imprensa desde os primórdios. Na França do século XIX, os jornais populares de uma página eram conhecidos como canards, termo que significa conto absurdo ou fato não verídico."


"Um jornal que 'brilha para todos', destinado 'aos mecânicos e às massas em geral', era o slogan do jornal americano New York Sun, fundado em 1833, que custava um centavo - ou um penny. Surge daí a expressão penny press. O tédio dos jornais tradicionais foi substituído por notícias sobre assassinatos, incêndios, suicídios e distúrbios de rua. Se antes a imprensa era destinada às classes mais abastadas, o Sun passou a atender um público leitor que buscava informações ligadas ao seu cotidiano, relacionadas a dramas de pessoas comuns, a polícia e ao dia-a-dia nos parlamentos. Todos os episódios sensacionais do cotidiano eram relatados extensamente para assegurar a fidelidade do público."


Fica a dica.

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