Mesmo depois de finalizada a minha matéria falando sobre as crianças da Brás, o assunto ainda me “incomoda”. Mas não estou falando em incômodo no sentido etimológico da palavra, me referindo a algum tipo de aborrecimento, importunação.
O que eu quero dizer é que esse tema – pelo menos para mim – provoca diversas reflexões, faz pensar. Muito no sentido de tentar projetar – e aí entra o título da minha matéria – qual será o futuro desses pequeninos? O que a vida lhes reserva?
Nesta terça-feira, foi enterrado na capital o corpo do jovem que foi morto a tiros pela mãe, em Porto Alegre. Após ter sido agredida e ameaçada pelo filho (viciado em crack), na tarde do último domingo, a mãe desferiu dois tiros contra o filho, de 24 anos.
Entre meus anseios sobre o futuro da Brás, penso muito sobre as conseqüências que o ‘meio’ pode trazer para a vida das pessoas. Afinal, não podemos ignorar o fato de que o bairro Tristeza (local da tragédia) compartilha algumas semelhanças com a Brás...
14 de abr. de 2009
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1 comentários:
Ótimas perguntas Bruno. Essas dúvidas também já me passaram pela cabeça em outros bairros humildes da Grande Porto Alegre.
Gisiane Andrade
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