22 de set. de 2009

Uma segunda visita meio louca a Brás

Durante a primeira visita a Brás não tive como conseguir a foto necessária para matéria que estou realizando. Como a pauta tem a ver com a segurança do local, pensei ser conveniente a presença de uma viatura, pois segundo os próprios moradores, a BM se faz presente rotineiramente na vila. Para isto, fiz uma segunda visita à vila por nós trabalhada. Nesta visita extra, presenciei um local um pouco menos pacato. Diferentemente da nossa primeira saída de campo, onde os moradores já estavam nos esperando, desta vez eu era apenas um desconhecido. Muitos dos olhares pareciam se perguntar quem eu era e o que estava fazendo ali.

Com a colaboração do Tenente-Coronel Carlos Magno, comandante do 25º BPM, fui acompanhado de uma viatura para a captação da foto. Chegando ao início da Leopoldo Wasun avistei uma viatura e fui perguntar se eram eles os policiais destinados para foto da matéria. O policial afirmou que não, mas que seus colegas logo chegariam até ali. Estacionei meu veículo e a viatura também encostou e, mais ou menos um minuto depois, chegaram os policiais encaminhados pelo Coronel Magno. Então entre as duas viaturas ficou minha moto, e aí a curiosidade, pois ver duas viaturas, quatro policiais, e um motoqueiro parado na Brás, logo apareceram os primeiros rostos nos portões e os primeiros motoristas diminuindo a velocidade para ver o que estava acontecendo. Após uma breve conversa com os policiais, fomos então para o Bar do Pezão, local em que seriam tiradas as fotos conforme combinado com o dono.

Quando cheguei ao bar acompanhado de uma das viaturas, o filho do dono, que estava brincando, começou a chorar. Mesmo com muitos elogios dos moradores em relação a BM, fiquei imaginando o que pensava aquela criança ao ver os policiais e porque aquele certo medo. Após a realização das fotos e a conversa entre os policiais e o menino, que parou de chorar, chegou um senhor para falar com o dono do bar.
Este senhor atrapalhou todas as fotos, pois entregou um papel para o Pezão, que durante as fotos ficou lendo a tal folha, que no final ficou parecendo uma intimação. Para finalizar, a curiosidade e o seguinte questionamento do tal senhor: “A moto foi roubada?”.

1 comentários:

Gisele disse...

Nossa! Essa segunda visita a Brás foi realmente uma aventura! Tudo por uma boa foto! Que pena que o senhor atrapalhou com a entrega do papel... Parabéns pelo trabalho, colega!