27 de set. de 2008

O que há de mais caro em jornalismo

Moçada, gostei muito de nossa saída a campo hoje pela manhã, por sinal um sábado pra lá de produtivo. Principalmente porque, acompanhando o trabalho de um e outro, conversando aqui e ali; entre uma pauta e outra, percebi na postura dos que lá estavam o que há de mais caro em jornalismo: comprometimento. Comprometimento, em primeiro lugar, com nosso propósito primeiro, que é fazer - e bem - o jornal Enfoque Vila Brás, tarefa a que nos propomos ainda no início do semestre. Mas também comprometimento com o se fazer jornalista, propósito sempre difícil; sempre trabalhoso, mas, sobretudo, prazeroso; possível. Digo isso porque o que vi neste sábado em ação foi uma equipe aguerrida, gaúcha (sentido lato da expressão, tá Evana?), com pegada, como deve ser. Tenho certeza que o mesmo haverá de acontecer com os que fizeram as pautas noturnas esta semana. Por que estou dizendo tudo isso? Sei lá. Talvez porque eu tenha aprendido uma ou duas coisas ao longo destas pouco mais de duas décadas de redação, à revelia do formato em que exerci o jornalismo. Entre estas que o fazer jornalístico se estabelece, claro, pela razão, mas também pelo tesão; pelo vontade que move o jogador. A mesma vontade que faz com que ele, algumas vezes, dê mais importância ao jogo que ao resultado, pois sabe que a vitória é decorrência de sua postura em campo. Quer me parecer que isso também seja importante. Bom domingo a todos.

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