28 de jun. de 2009

Silva Cabeleireiro oferece cortes exclusivamente masculinos


A maioria dos rapazes quando têm que cortar o cabelo vai a um desses salões unisex. E aí começam os problemas. O sujeito vai com o único intuito de aparar o cabelo e acaba tendo que ouvir um monte de histórias que não lhe interessam. Espera numa fila imensa de mulheres aflitas com o visual. E, para finalizar custa os olhos da cara. 


Há dois meses, os homens da Brás têm uma nova opção de corte de cabelos. Trata-se do Silva Cabeleireiro, o Salão do seu Valdecir José da Silva, 34 anos, oito deles dedicados à profissão. Na verdade, ele é o que antigamente se conhecia como  barbeiro, pois só atende o sexo masculino e também faz barba.


Ele diz que o atendimento em seu estabelecimento é diferenciado, trabalha de segunda a sábado o dia todo e domingos pela manhã. Há ainda um serviço de corte a domicílio para aqueles que não têm como ir ao salão. O preço também é um dos atrativos. O corte com tesoura custa R$ 5,00 e à máquina R$ 4,00. 


Ele conta que o pessoal têm gostado dos seus serviços. Atende em média umas 15 pessoas por dia. O corte mais pedido, segundo ele, é o que o pessoal chama de social: cortado com tesoura na parte de cima e à máquina dos lados.


Mas Silva diz que faz todos os tipos de cortes. “Aparece muito também os cortes moicano, cogumelo, cadete, surfista, punk, topete e alguns cortes listrados mas o mais pedido mesmo é o corte simples”, revela Valdecir.


De domingo a sexta-feira, depois do trabalho, Seu Valdecir atravessa a rua e vai para o culto, pois é evangélico e sua igreja fica bem em frente ao salão. Ele diz que a religião o ajuda a entender os problemas das pessoas, que muitas vezes acabam desabafando quando vêm cortar o cabelo.


Nesse ponto temos que admitir que o cabeleireiro masculino tem que dar uma de psicólogo da mesma forma que o feminino. O que muda talvez seja o conteúdo da conversa e o conselho do barbeiro. 

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