31 de ago. de 2009

Às escuras

Quando soube que teríamos que sair às ruas da Vila Brás carregando apenas nossa alma jornalista e a preguiça de um sábado de manhã, pensei que talvez não desse certo a experiência.
A rotina de um veículo de comunicação institucional (Radiovia Free Way) me fez prever o que deve acontecer em uma reportagem, boletim, entrevista, entrada ao vivo. Tudo é sempre produzido ou de improviso quando já sabemos exatamente o que acontecerá, como o rotineiro trânsito lento da BR 116.
Sair apenas com uma ideia na cabeça e sem uma assessoria de imprensa dizendo com qual pessoa é mais indicado falar não faz parte do que vivencio diariamente.
Sei que vão dizer que este não é o papel do jornalista e que o verdadeiro é aquele que ouve as pessoas na rua e vai atrás da informação, enfim... É uma bela utopia, porque a gente sabe que na maioria das vezes vamos acabar nos rendendo ao sistema, fazendo ronda policial nas madrugadas e ficaremos contentes quando algo extraordinário acontecer para que possamos dar "o furo", mesmo que este extraordinário seja a queda de um avião com 200 passageiros.
Enfim... Tudo isso para dizer que deu certo. Caminhamos um pouco, perguntamos para uma pessoa e para outra. Muitas indicações, até que cheguei na fonte perfeita para a pauta que tinha imaginado.
O que aprendi? Que se a gente faz um esforço, a gente consegue. E quem tem boca...

1 comentários:

Thais Furtado disse...

Elisandra,
quem sabe não seja tão utópico assim, né? Espero que não!