14 de out. de 2009

Edição de Imagens em Jornalismo

Este livro foi organizado pelo nosso professor, Demétrio Soster, além de outros jornalistas. Depois que eu e o Pedro fizemos o vídeo da Vila Brás, o professor nos emprestou o livro para lermos o capítulo "Telewebjornalismo, entre a autonomia e outsourcing". Aproveito então para compartilhar algumas informações com vocês:

Para a produção de imagens em movimento na Internet foi preciso criar novos formatos desde o início. A produção audivisual tinha características próprias, o tempo de duração de um vídeo não devia ser de mais de 1 minuto. Afinal, no início da Internet o acesso era de poucos e, na maioria, por internet discada. Sem contar nas restrições impostas pela limitação da banda. Logo, se o vídeo fosse muito longo, não seria acessado. Na época também não havia recursos de armazenamento de vídeos como temos hoje, o youtube, por exemplo.

O capítulo conclui que a melhor forma de se utilizar imagens em movimento em sites de natureza jornalística é através do outsourcing (terceirização do serviço). É no que apostam os grandes jornais, até porque, sai mais barato do que montar e treinar uma equipe específica para produzir vídeos. Porém, as pequenas empresas, com estrutura menor e sem capacidade operacional e financeira não tem condições de terceirizar a prestação de serviços. Para provar que é possível realizar vídeos de boa qualidade com o pouco que se tem disponível, Demétrio conta que foram realizadas experiências em duas universidades diferentes.

Através destas experiências, o livro sugere três caminhos para que jornais pequenos produzam seus vídeos com boa qualidade:

- Aquisição de equipamentos de gravação e programas profissionais para edição de imagens.
- Estabelecer parcerias entre os jornais e as universidades da região que possuam curso de Jornalismo com estúdios de TV.
- Saber que é sempre possível recorrer a ferramentas de edição de vídeos gratuitos disponíveis na web.

Experiência 1:

Produção de videocasts para o Blog Lambida Digital da disciplina de Linguagens dos Meios Digitais, da Univates. Foram feitos programas com 4 blocos, cada qual com pouco mais de 1 min., gravados no estúdio de TV da Universidade e editados no Adobe Premier. O resultado foi um Telewebjornal onde se mistura o jornalismo feito em televisão (telejornalismo) e o realizado na Internet (webjornalismo). Para esta produção audiovisual, a turma se baseou em um post de Marcos Palácios, no Blog do Gjol.

Experiência 2:

A outra experiência aconteceu no Blog da Unicom da disciplina de Produção em Mídia Impressa, da UNISC. Neste caso, a utilização de imagens em movimento foi feita, inicialmente, por acaso. Mais tarde, surgiu a ideia de, por meio de um telewebjornal, mostrar como se faz um jornal, quais são os passos realizados. Ele foi dividido em 3 partes de, no máximo, 3 min. de duração cada uma, para que fosse possível acessar de diferentes larguras de banda. Já a estrutura da apresentação foi semelhante à utilizada em TV: cabeça + off + sonora. Os vídeos foram hospedados no youtube antes de irem para o blog. Veja como ficaram os vídeos.

Fica a dica!

0 comentários: