2 de out. de 2009

Famílias desabrigadas na Brás

Moradores da Vila Brás sofreram as consequências de uma comporta estourada na casa de bombas junto ao Arroio Gauchinho, segundo informações da edição de hoje do jornal NH. O conserto - substituição de uma placa de contenção - foi providenciado na quarta-feira à noite, 30 de setembro, porém não surtiu efeito. Para resolver o problema, a previsão é de que seja instalado um terceiro motor para drenar a água.

O nível do Rio dos Sinos está estável e sua altura se mantém em 6,3m. Mas a falta de contenção fez com que a água chegasse até a Rua 14, onde caminhões retiraram moradores na quinta-feira, 1º de outubro.

Conforme o tesoureiro da Associação de Moradores da Vila Brás, Luís Machado Soares, atualmente, 12 famílias do bairro, que tiveram suas casas invadidas pela água, não tem para onde ir. Elas estão desabrigadas. "O Gauchinho extravasou e até sexta-feira a tendência é a água subir. Enquanto isso, as famílias desabrigadas ficarão na Associação de Moradores da Brás’’, diz o coordenador da Defesa Civil, Silomar Gomes.

O departamento fez, hoje pela manhã, um sobrevoo sobre a Brás para avaliar a dimensão do problema. Gomes diz ainda que, apesar de a Brás não ter problemas com alagamentos nos períodos de cheias, foi o local da cidade mais atingido por essa enchente. "Retiramos dez famílias e muitas outras saíram por conta própria’’, disse Gomes.

Cestas básicas, material de higiene, cobertores e roupas estão sendo distribuídos para as famílias desabrigadas. A Defesa Civil do Estado repassou 50 kits para São Leopoldo, compostos por colchão, cobertor, travesseiro, acolchoado e fronha.

* com informações do Jornal NH.

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