1 de set. de 2009

Entre as ruas da Brás

Descobri muito mais que as ruas da Vila Brás. Preciso mudar de lugar, mudar um conceito (como disse a Bruna aí no seu post!), e isso não é fácil. Minhas pautas não foram impactantes, mas minhas descobertas... essas foram!

Pra quem anda sem tempo de ler os livros sugeridos pelos professores (como eu), segue aí um trecho de um artigo da Márcia Franz Amaral sobre Jornalismo Popular. Vale a pena ler.


"A impressão que se tem é que o jornalismo ocupa um lugar desprovido de preocupações sociais, e a ele só cabe falar para aqueles dispostos a ouvi-lo. Entretanto, a informação jornalística não é um fim em si mesma, mas consagra-se historicamente com nobres funções sociais.


Normalmente, esquivamo-nos do debate sobre o segmento popular como se fosse impossível fazer jornalismo para um mercado popular. Esquecemo-nos que escrevemos para sermos lidos e nosso isolamento só contribui para reforçar exclusões sociais. O campo fica livre para o mau jornalismo e para o predomínio do entretenimento.

Somos especialistas em abordar o segmento popular da grande imprensa a partir da condenação: sensacionalismo, degradação, ganância, lixo cultural, antijornalismo, mas nossa postura é a de críticos externos, pois se fôssemos elencar as nossas contribuições para projetos editoriais populares, nossa fragilidade ficaria evidente. Enfim, assistimos atônitos à ditadura do leitor que, no caso dos jornais populares, assume formas específicas".


1 comentários:

Thais Furtado disse...

Aline,

vamos ver se decobrimos todos juntos, neste semestre, como é falar com respeito "de dentro" da Brás.