
Ou seja, a necessidade de o jornalista manter seus poros permanentemente abertos para o que for novo, singular, diferente, como forma de emprestar mais amplitude ao seu trabalho.
Quer me parecer que esta percepção tenha ficado clara ao longo dos dias posteriores à saída quando alguns de nós se referiram, em seus posts, ao receio que tinham de ir até a Brás em pleno sábado, temendo sobretudo que fosse uma experiência ruim.
Por que o medo? Basicamente por percepções elaboradas a priori, antes mesmo da vivência em si, que se dissolveram a partir do momento em que passaram a exercer o jornalismo no melhor lugar do mundo para fazê-lo: junto às fontes, onde os acontecimentos têm lugar.
Digo isso porque, em nossa profissão, a realidade, e os eventos que ocorrem nela, usualmente adquirem novos matizes; novas cores, quando vistos de perto.
E não observar os acontecimentos se realizando por pontos de vista pré-concebidos pode significar deixar de lado algo mais que interessante, vivo, portanto passível de bom jornalismo, o que é ruim em muitos sentidos.
Um bom feriado a todos.
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