31 de mar. de 2009
Será que é Jornalismo Popular?
Segundo Márcia Amaral, no Congresso da Intercom de 2006, ela diz que “Na imprensa popular, um fato terá mais probabilidade de ser noticiado se: possuir capacidade de entretenimento, for próximo geográfica ou culturalmente do leitor, puder ser simplificado, puder ser narrado dramaticamente, tiver identificação dos personagens com os leitores (personalização) ou se for útil.” Então, Caras e suas "irmãs, podem se intituladas como material jornalístico popular?
Os meios de comunicação que se utilizam deste termo cresceram muito e, com isto, mudaram a visão que a sociedade tinha em torno do sensacionalismo. Afinal, essa mídia que envolve a vida dos atores, fofocas, pode ser considerado jornalismo popular? Seria necessário um diploma de Jornalismo para uma pessoa construir esse tipo de material?
Abaixo vai mais link que achei interessante e complementa estes meus questionamentos. Espero que gostem.http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=452DAC004
30 de mar. de 2009
Revisão do Enfoque
Até amanhã...
Política de boa-vizinhança
Mesmo assim, existem conquistas a serem comemoradas por aquelas bandas. Uma delas é a concretização do calçamento de quase todas as ruas do bairro (assunto que será apresentado na matéria feita colega Daiane da Rosa, para o primeiro Enfoque de 2009).
Dona Tereza, moradora da Rua 13, explicou que, antes da instalação das bocas-de-lobo, a água da chuva se acumulava, deixando os moradores daquela área ilhados. “Cada vez que chovia, formava aquelas ‘panelas’ e a gente tinha que ficar desviando”, comentou.
“Agora a rua está ficando boa, não temos do que nos queixar”, completou Tereza. É verdade Dona Tereza, nesse sentido, você e seus vizinhos não têm do que se queixar. Contudo, essa iniciativa não seria mais do que uma obrigação dos governantes?
Muitas vezes, confundimos ‘boa ação’ com ‘obrigação’. Ou seja, muito mais do que fazer um favor, o Estado tem a obrigação de oferecer uma estrutura mínima necessária para os moradores locais. Afinal, os impostos estão aí para isso...
Projeto Em Cada Campo Uma Escolinha
Update básico
Lembram que na sexta-feira, 20, gravei o material para o Missão Repórter?
Pois bem, o processo todo demorou um pouco mais do que o esperado, porque utilizei o equipamento da universidade - há uma certa burocracia para passar os filmes para o computador, decupar e editar.
Mas, se tudo correr como o planejado, os vídeos serão finalizados amanhã ;)
PS: durante as entrevistas, as colegas Gisiane e Vanessa chamaram a atenção para a necessidade de inserir mais links no blog. Concordo 100%.
28 de mar. de 2009
Assim nos fazemos jornalistas
27 de mar. de 2009
Polêmica X Todos são feitos para o mercado
"Muitas das críticas à imprensa popular utilizam-se do falho argumento de que são jornais 'feitos para o mercado'. É evidente que as empresas jornalísticas produzem jornais para o mercado. Aliás, qualquer jornal é feito para um determinado mercado, seja ele popular ou de elite; alternativo, de oposição ou sindical; vise ao lucro ou não.
O que ocorre é que o público leitor dos jornais de referência tem um nível de escolaridade e de exigência mais alto, o que faz com que esses jornais tenham maior qualidade. Além disso, os jornalistas, pela chance de terem passado por uma universidade e por terem o gosto pela leitura, acabam tendo suas expectativas próximas do público formador de opinião dos jornais de qualidade.
Além do mais, é muito comum acusar os jornais populares de se preocuparem com o 'mercado', pois é mais fácil dizer que um jornal popular faz matérias melodramáticas para vender do que dizer que um jornal de referência faz boas reportagens para vender. O interesse mercadológico existe nos dois.
Nos jornais populares, os princípios tradicionais do jornalismo são mais facilmente tencionados porque eles se destinam a um público de menor escolaridade e são mais vulneráveis ao mercado publicitário, pois não contam com assinaturas. Assim, a imprensa popular busca satisfazer os leitores a qualquer custo, pois são bastante volúveis em função do baixo poder aquisitivo e precisam ser conquistados cotidianamente. Os produtos jornalísticos populares precisam mostrar uma conexão com seu público, pois são mais dependentes de um mercado que muda facilmente. É muito mais difícil vender jornal para quem tem baixo poder aquisitivo e pouco hábito de leitura.
(...) Determinados jornais adotam uma estratégia de mercado voltada a um segmento mais habituado à leitura e interessado em 'ler o que ocorre no mundo', e outros, dirigidos às camadas mais amplas da população, preferem informações mais ligadas ao cotidiano popular, à prestação de serviços e ao entretenimento, ou seja, ao 'mundo do leitor'."
Ao estilo Junte e Ganhe
Aí vai mais uma (de tantas) palhinhas da Márcia Amaral.
"O crescimento dos jornais populares também agitou outro mercado: o de brindes. Há um intercâmbio de empresas de mercados jornalísticos diferentes, que acaba gerando negócios diversos, especialmente com os produtos agregados. Os brindes têm impacto na circulação dos jornais. Para o editor e diretor de redação do Extra, Bruno Thys, os brindes tem o objetivo de fidelizar os leitores. Com eles, sejam panelas, enciclopédias ou cursos, os jornais aumentam a circulação, pagam o custo do brinde e ao final, parte do público fica fiel ao jornal.
No Diário Gaúcho, por exemplo, 30% das pessoas que compram o jornal buscam os presentes, e na avaliação da RBS, sem os brindes, a tiragem teria uma queda de 20%."
Mais uma semana de tentativas e nada!
Essa semana foi mais uma semana "daquelas". Contatos e mais contatos com a prefeitura de São Leopoldo para conseguir simples informações sobre a Vila e ninguém sabe de nada. Nem ao menos como ou onde conseguí-las.
As minhas tentativas começaram na terça, quando liguei para pedir o que eu achava que eles já tinham em mãos, afinal, já estava atrás disso há, pelo menos, duas semanas. Acho que eles nem tinham mais o e-mail que eu os encaminhei.
Pedi novamente por respostas e eles disseram que na semana que vem, sem falta, terão o que eu estou pedindo. Vamos ver...
Entre o céu e o inferno
Acompanhado da esposa, Antonio Alves de Arruda veio morar na Brás dezoito anos antes, partindo da cidade de Pato Branco, no Paraná. Depois que suas três filhas saíram de casa, segundo ele, bem casadas e com uma carreira profissional encaminhada, ele decidiu abrir um novo “negócio”.
“Foi cerca de quatro anos atrás”, lembra, “Decidi utilizar parte do meu terreno para abrir um bar, o Boteco do Seu Antonio”. O estabelecimento fez sucesso entre os moradores, criou bastantes amizades ao Seu Tonho e rendeu um sucesso financeiro bastante significativo ao proprietário.
“O problema é sempre a patroa”, reflete o comerciante. Sua esposa, aqui carinhosamente chamada de Dona Fulana, a pedido dele, era daquelas católicas praticantes bastante, digamos, efervescentes. “Ela não ia pra outro lugar ao invés da igreja, e acho que começaram a botar coisas na cabeça dela”, conta, “Ela veio com a idéia de que não podia mais viver comigo porque, como eu tinha o bar, eu induzia as pessoas a ficarem bêbadas”. Ou seja, de que adiantava limpar sua alma perante aos céus, se em casa Dona Fulana vivia com um homem que enviava os vizinhos pro caminho do... Diabo!
Logo, a mulher voltou para o Paraná, não sei ao certo onde, e nem o Seu Tonho, que não faz muita questão de saber. Agora, ele pretende colocar seus imóveis a venda e sair da Vila Brás. Apesar de triste, mas não abatido, Seu Tonho coloca sua estadia na Vila Brás como mais uma experiência de vida, que segue adiante e, tomara, com sucesso.
26 de mar. de 2009
Banco de Ilustradores seleciona talentos
Do Portal 3, ipsis literis: "A partir desta quarta-feira, 25, alunos da Comunicação, Arquitetura e Design que se saem bem com desenhos podem se inscrever no Banco de Ilustradores. Charges, caricaturas, histórias em quadrinhos e personagens: todos os tipos de ilustrações serão aceitos, sem limite para a criatividade.
O banco será utilizado para contratar ilustradores de acordo com a demanda de produção, que pode partir da AgexCOM ou de professores que estejam realizando projetos que necessitem de ilustrações. É o caso do jornal Enfoque Vila Brás, coordenado pelo professor Demétrio Soster, um dos idealizadores do banco.
“Nós temos muitas publicações tocadas pelos alunos, como o Babélia, a Primeira Impressão e o próprio Enfoque. Nelas dialogamos basicamente com os recursos de texto, foto e diagramação. O uso de ilustrações já foi realizado, mas de forma muito casual. Sentimos a necessidade de sistematizar o uso de elementos de diferentes ordens imagéticas, o que é também uma forma de tornar as publicações mais interessantes”, explica Soster.
Robert Thieme, funcionário de Publicidade e Propaganda da AgexCOM, ressalta que sempre que surgia a necessidade de um ilustrador, não havia ninguém cadastrado para agilizar a busca. “Agora isso será facilitado. Selecionaremos diretamente do banco, de acordo com o traço que mais se adequar a proposta da campanha ou da publicação”, comemora Thieme.
Para se inscrever, basta preencher a ficha disponível em www.portal3.com.br/ilustradores e entregá-la na recepção da AgexCOM, juntamente com um portfólio e um currículo. A remuneração será feita com horas complementares, de acordo com o trabalho realizado. As inscrições são ilimitadas e não têm prazo de encerramento".
A matéria é de Maria Maurente, estagiária de jornalismo do Portal 3.
Sexta é dia de (muito) trabalho
Faremos da seguinte forma: editarei, a partir do material produzido pelo pessoal dia 21, sábado, as matérias que estão faltando e as encaminharei ao Marcelo.
À medida que as páginas forem ficando prontas - com textos, títulos, linhas de apoio, legenda, créditos etc., imprimiremos as mesmas e passaremos, então, à revisão.
Todos participam desta etapa. Ou seja, a revisão é uma tarefa coletiva.
Você marcarão com caneta o que está errado; eu e o Marcelo corrigimos, e finalmente baixamos a página.
Há de se pensar, ainda, na capa.
As chamadas de capa devem ser colocadas na pasta destinada a este propósito. É importante que todos queiram brigar pela participação de suas matérias na capa do jornal, o que inclui, claro, oferecer fotos para tal.
Abraço a todos.
25 de mar. de 2009
Polêmica não faz mal a ninguém
Sei do abismo entre sonho e realidade. Sei que um jornalista recém formado, que for atuar como repórter para qualquer veículo, não poderá escolher área de atuação, tipo de jornalismo, nem tampouco o veículo para o qual deseja trabalhar. Tem que pegar o que vier. Mas mesmo assim, a maioria vai parar no jornalismo tradicional mesmo. Vai escrever com LEAD e vai ter que se preocupar com a INFORMAÇÃO acima de tudo.
Ainda há, por exemplo, outras perguntas que pairam no ar para quem justificar a opção com a falta de escolha dos novatos nos MCMs. E quem não for atuar em veículos estabelecidos? E quem tiver outros planos envolvendo o jornalismo digital, por exemplo? Enfim, são muitas variáveis e o Jornalismo Popular é apenas uma pequena possibilidade para poucos formandos.
Assim, não posso deixar de comentar e, por consequência, polemizar a desconstrução, no Projeto Experimental de Jornalismo Impresso, de tudo que vimos com relação a texto nas outras cadeiras de redação, durante o curso inteiro. Em Rádio e Tele, por exemplo, quem faz a opção por Multimeios, tem nas cadeiras de Projeto uma oportunidade de colocar em prática, de forma conjunta, tudo o que foi aprendido nas cadeiras anteriores.
Demétrio, espero que acolhas o comentário como algo direcionado à Universidade que, na minha opinião, deveria pensar em algo diferente, em formato, para Redação Experimental em Jornal. Algo mais próximo do que a maioria dos recém formados vão enfrentar.
A menos, é claro, que a Unisinos tenha relatórios de colocação de alunos recém formados na mídia que indiquem, por exemplo, que mais de 50% dos alunos caem no Jornalismo Popular quando saem da faculdade. Apenas isto justificaria tal opção na cadeira final de redação para Jornal.
Um abraço e desculpem o tamanho do post.
Nem só de moradores vive a Brás
João Portolan, o senhor pilchado da foto não mora na Brás, mas faz visitas constantes à Vila. Aposentado e morador de Cachoeira do Sul, chama atenção por andar com o traje típico dos gaúchos no sábado pela manhã ao fazer compras com a família. João tem orgulho de ser gaúcho usando pilcha praticamente todos os dias. Ele afirma que é a vestimenta que predomina em seu armário. Suas viagens até a Brás acontecem de 15 em 15 dias. O principal motivo é rever a esposa e os três filhos e tomar um chimarrão com a família.
24 de mar. de 2009
Fase final
Também estou curioso para ver qual será a reação dos moradores da vila com a nova edição, principalmente porque encontrei alguns que nem sequer conheciam o jornal e ficaram muito satisfeitos ao saberem que há um veículo impresso exclusivo do bairro. Enfim, mãos a obra, que há mais duas edições pela frente!
3ª etapa de criação
2ª etapa de criação
O processo de criação do logo
1ª etapa de criação:
O processo criativo foi longo. Várias idéias foram apresentadas, até que se chegasse ao resultado final. Foram selecionadas duas cores para representar o logo: preto e laranja. O contraste das cores destaca as palavras, causando impacto no leitor. A idéia inicial destacava a palavra “enfoque” mais do que “Vila Brás”. A intenção é que o jornal seja reconhecido pelo nome da comunidade. Com a mudança da fonte utilizada, melhores resultados foram sendo obtidos.
Inicialmente, foi utilizada no logo a imagem de duas casas, que representavam a comunidade. O traço simples, dando a impressão de ter sido feito à mão, remete a uma idéia artesanal, presente no cotidiano dos moradores da vila, que realizam seus trabalhos e esforços com suas próprias mãos. Apesar de representar o conceito de comunidade, julgou-se que o logo deveria conter a figura humana. Seguindo o mesmo traçado simples, foram acrescentadas imagens de “bonecos de palitinho”, dando ao logo uma aparência mais clara e transmitindo valores da vila de forma simples e direta.
23 de mar. de 2009
Assinatura dos alunos-repórteres
Ana Paula Castanho Sarda de Castro Costa
Anaiara Letícia Ventura da Silva
Bruno Schmidt Alencastro
Carolina de Araujo Dias Mattos Ramos Schubert
Daiane Benin da Rosa
Delmar José Costa
Everton Fabiano Ribeiro Bertolli
Fabricia Cristina Hess
Fernanda Calegaro da Silva
Fernanda Mineiro
Flavia Tres
Genésio Macedo Barão
Gilberto Alexsandro Dutra da Silva
Gisiane Andrade dos Santos
Kaiser David Vargas Konrad
Luis Eduardo Trindade
Marcela Schuck
Marcelo Gomes da Silva
Márcia de Fátima Lima
Mariana Bechert
Mariana Sant’Anna de Oliveira
Mariana Scherrer
Mônica Patrícia Ferreira
Pauline Costa
Priscila Milán Rodriguez
Rodrigo Ribeiro Duarte
Sandra Juliana Fagundes Vargas
Simone Bertuzzi
Vanessa Peixoto Reis
Obrigado!
Sobre duas rodas
Além de oferecer uma série de benefícios para a saúde, a bicicleta também é um importante meio de transporte. É o que acontece com muitos dos moradores da Vila Brás. E o que é melhor: além de optarem pelo tranporte 'sobre duas rodas' pela questão financeira, essas pessoas acabam contribuindo com o nosso meio ambiente!
Mais um bom ensinamento trazido pelos amigos da Brás (e um ótimo exemplo a ser seguido)...
Reinauguração da sede da Associação
Estivemos neste sábado, dia 21, pela manhã, cobrindo a cerimônia da reinauguração da Sede da Associação de Moradores da Vila Brás.
O evento contou com a participação de grande parte da comunidade, membros da Associação e Prefeitura de São Leopoldo.
Mais detalhes na primeira edição de 2009 do Jornal Enfoque!
Coisas que chamam atenção
22 de mar. de 2009
Prévia da inauguração
Vila Brás vai à praça
Seu Almiro vai caminhar todas as manhãs na praça. À tarde, leva o chimarrão e observa as crianças brincarem. Sua filha, Ana Paula, 11 anos, gostava dos balanços. Agora se contenta em andar de bicicleta.
Foto 3: Marcela Schuck
Inaugurada sede da Associação
21 de mar. de 2009
Cães de rua
20 de mar. de 2009
Ervas para a saúde
E se você ficou curioso sobre as matérias do globo repórter, clica aqui e confira as reportagens.
Uma guerreira na Brás
Depois disso Dona Eva Iris de Lima moradora da rua 2 começou a me contar sua história de vida. Ela aposentada, 70 anos de idade disse que fazia uma semana que havia perdido seu filho vítima de câncer no pulmão. Ele havia deixado com ela seus seis filhos, que ela não sabia como iria fazer para criar com o dinheiro apenas de sua aposentadoria. A mãe das crianças tinha abandonado os filhos há dois anos, quando o marido descobriu a doença.
As crianças faziam posses para as fotos, sem entender muito bem toda a angústia que a avó estava passando. Fiquei comovida com a história de Dona Eva, que mesmo com tão pouco, queria o melhor para os seus netos. E essa foi apenas mais um personagem de coragem que encontramos na Vila Brás.
Os novos jornais populares
"O jornalismo dedica-se a produzir conhecimento sobre o cotidiano e os jornais populares dão visibilidade também aos sentimentos das pessoas sobre o mundo, mas não se resumem mais à produção de sensações com matérias policialescas. Atualmente, os jornais preocupam-se com que o leitor tenha um sentimento de pertencer a determinada comunidade, percebendo que o jornal faz parte do seu mundo.
Assim, o sensacionalismo continua existindo, principalmente por intermédio da exacerbação dos relatos, mas é um conceito que não basta porque é generalista e não dá conta de importantes características dos novos jornais populares." (...)
Algumas páginas depois, um parágrafo sobre quais são e onde estão estes jornais:
"Muitos jornais, além do Agora São Paulo e do Extra, voltados ao consumidor de menor poder aquisitivo, surgiram após 1997: Folha de Pernambuco (PE), Primeira Hora (MT), Notícia Agora (ES), Expresso Popular (SP), Diário Gaúcho (RS). Outros mais tradicionais conseguem sobreviver nesse mercado, como é o caso de O Dia (RJ - 1951 até hoje), a Tribuna do Paraná (PR - 1956 até hoje), Jornal da Tarde (SP - fundado em 1966, com recente orientação popular) e Diário do Litoral (SC - 1979 até hoje). Diário de S. Paulo (SP) é o novo nome do tradicional Diário Popular, que entra em seu 123º ano de publicação. Belo Horizonte conta com dois jornais de perfil mais popular: Super Notícia e o Aqui!. O Aqui! foi lançado pelos Diários Associados em 2005 ao preço de R$0,25, destinado às classes C e D. O preço agressivo fez com que o concorrente Super Notícia, da editora O Tempo, editado desde 2002, baixasse seu preço de R$0,50 para R$0,25. É um mercado em expansão. No início de 2006, os Diários Associados lançaram em Brasília o Aqui DF, destinado ao público das cidades-satélites."
Espero que aproveitem os links pra dar uma olhada no que existe Brasil afora. Bom final de semana, pessoal!
Bastidores do Enfoque Vila Brás
Computadores ligados, texto no monitor e a idéia na cabeça.
Reta Final!
Esse é o nosso universo. Pautas, matérias, fotos...
E vamos nessa, que tem muito trabalho pela frente ainda....
um abraço a todos!
Em construção
Vamos à Brás em busca de informações sobre a grande inauguração da sede da Associação de Moradores da Vila Brás.
Portanto, o trabalho está corrido e, para a próxima sexta, haverá mais material para ser elaborado.
O trabalho é corrido, mas amanhã o clima é de festa na Brás, e nós estaremos lá cobrindo este momento tão esperado e importante.
Finalmente os moradores poderão usufruir do merecido espaço para seguir com seu trabalho em busca de melhorias na Brás.
Até breve!
O atendimento do serviço público
Primeiro, liguei para a prefeitura perguntando dados como, por exemplo, o número de habitantes. Uma coisa simples: o número de habitantes. Nenhum funcionário soube me responder sequer em qual setor eu poderia obter essas informações. A primeira pessoa que me atendeu, acredito que a telefonista, me passou para o setor de comunicação. Fiquei pensando que com o setor de comunicação não poderia ser, mas já que ela, a funcionária da prefeitura de São Leopoldo me passou, poderia até ser. Então, falei com o pessoal da comunicação. Não era lá, como eu mesma tinha pensado. Então me disseram que essas informações poderiam ser obtidas com o setor do Orçamento Participativo. Pensei a mesma coisa: não deve ser, mas vamos tentar. Liguei lá e, mais uma vez, a mesma resposta.
Hoje, depois de duas semanas tentando seguidamente conseguir essas informações básicas e necessárias para o desenvolvimento do meu trabalho, não tive nenhum retorno. Fiquei pensando que, se a prefeitura não tem informações sobre a Vila Brás, que tem cerca de 15 mil habitantes,
imagina sobre os bairros menores de São Leopoldo? Com quem podemos adquirir essas informações, se não com a prefeitura?
Soltando os bichos
Só fatos, por favor
"Iris Murdoch disse certa vez que para ser um bom escritor você tem de 'matar seus bebês': cortar algo que ache brilhante, por não estar no contexto ou por não contribuir para o assunto.
Os escritores normalmente são bastante tentados por considerações de exatidão. Mesmo os de ficção lutam para transmitir sua própria visão interior do mundo com precisão. Contudo, servir ao deus da exatidão nem sempre se traduz em compreensão. Os fatos podem contribuir tanto para obscurecer como para clarear o significado. Acredito existir lá no alto um deus da compreensão, e não se pode servi-lo apenas com fatos. Os fatos por si mesmos não fazem sentido sem uma moldura de referência. Eles só podem ser compreendidos quando se relacionam a uma idéia." (Ansiedade de Informação - Richard Wurman)
Espero que o trecho auxilie alguns em sua árdua tarefa de picotar seu texto.
Acho que algo tão simples nem sempre nos damos conta. Esquecemos de nos colocar no lugar do público leitor. O que ele gostaria de ler?
19 de mar. de 2009
Era assim no século XIX
Ainda sobre sensacionalismo, ontem me lembrei de um texto de Ben Singer, intitulado Modernidade, hiperestímulo e o início do sensacionalismo popular. Li quando fiz Jornalismo Online I, e selecionei um trecho interessante. A propósito, a imagem é meramente ilustrativa e nenhuma referência tem com este caso, apenas se passam na mesma época. Aí vai:
"O tema distópico dominante na virada do século destacava os terrores do trânsito da cidade grande, em especial com relação aos riscos do bonde elétrico. (...) Jornais sensacionalistas tinham uma predileção particular por imagens de 'instantâneos' de mortes de pedestres. (...).
O espectro de Isaac Bartle penetrou a consciência moderna. Como informou um artigo de 1894 no Newark Daily Advertiser.
Isaac Bartle, um cidadão proeminente de New Brunswick, foi morto instantaneamene na estação da rua do mercado da Ferrovia Pensilvânia nesta manhã. Seu corpo foi tão terrivelmente mutilado que os restos mortais tiveram que ser recolhidos com uma pá e levados embora em uma cesta... Ele foi reduzido a uma massa irreconhecível debaixo das rodas de uma locomotiva de carga pesada. A locomotiva golpeou Mr. Bartle por trás e o arrastou diversos metros ao longo do trilho, mutilando seu corpo de um modo horrível. Praticamente cada osso foi quebrado, a carne feita em pedaços e distribuída ao longo do trilho, e o corpo foi tão completamente dilacerado que as moedas e a faca no bolso das calças foram entortadas ou quebradas, e o talão de cheques, a carteira e os papéis foram despedaçados."
Primeiros e últimos detalhes..
E nossa condução não se realizaria...
... se não fosse o motorista. Fabio da Silveira, 27 anos, foi quem levou nossa turma até a Vila Brás para realizarmos nossas matérias para o Enfoque. Ele é motorista de serviços especiais da empresa Central e durante a semana transporta estudantes da Unisinos com a Rota 5. Nos sábados ele e outros colegas são motoristas reservas e ficam de plantão na empresa esperando chamado de última hora ou emergências. Valeu motora.
18 de mar. de 2009
O Sensacionalismo na História da imprensa
"Para abordar o segmento de jornais destinados a camadas mais pobres da população, é preciso resgatar o rótulo sensacionalista. O livro do jornalista Danilo Angrimani, Espreme que sai sangue, é importante leitura para quem se interessa pelo tema: mostra a história do sensacionalismo e trata dessa linguagem específica que remete ao inconsciente dos consumidores e atende a necessidades psicológicas coletivas. Conforme a pesquisa de Angrimani, o sensacionalismo enraizou-se na imprensa desde os primórdios. Na França do século XIX, os jornais populares de uma página eram conhecidos como canards, termo que significa conto absurdo ou fato não verídico."
"Um jornal que 'brilha para todos', destinado 'aos mecânicos e às massas em geral', era o slogan do jornal americano New York Sun, fundado em 1833, que custava um centavo - ou um penny. Surge daí a expressão penny press. O tédio dos jornais tradicionais foi substituído por notícias sobre assassinatos, incêndios, suicídios e distúrbios de rua. Se antes a imprensa era destinada às classes mais abastadas, o Sun passou a atender um público leitor que buscava informações ligadas ao seu cotidiano, relacionadas a dramas de pessoas comuns, a polícia e ao dia-a-dia nos parlamentos. Todos os episódios sensacionais do cotidiano eram relatados extensamente para assegurar a fidelidade do público."
Fica a dica.
17 de mar. de 2009
Cusco nordestino
Enfoque na inauguração da Associação
Confere!
Por Simone Bertuzzi e Fernanda Mineiro
16 de mar. de 2009
Pedras no caminho
Tudo bem que essa reflexão não configura nenhuma novidade. Afinal, se levarmos em conta o cotidiano da nossa profissão, sempre temos muito mais para aprender do que ensinar. Contudo, nesse caso específico das pessoas da Vila Brás, o aprendizado extrapola os limites profissionais e se refletem na relação social/interpessoal.
Os nossos ‘cases’ ilustram a vida de indivíduos que são verdadeiros super-heróis. Pessoas que driblam as adversidades do dia-a-dia e fazem do lugar onde moram um espaço de muito respeito e união. E por falar em adversidades no caminho e formas de superá-las, lembrei de um outro ensinamento, dado pelo poeta Fernando Pessoa:
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
A vida que ninguém vê
Bom, eu prefiro as histórias com finais felizes, mas histórias tristes que nos fazem refletir realmente são enriquecedoras.
Longe do jornalismo padrão, a jornalista busca histórias de pessoas simples, comuns. Elas estão aí, todos os dias, em todos os lugares, nós é que muitas vezes não a enxergarmos. Estamos tão presos em nosso mundinho e cotidiano...
"Uma repórter em busca dos acontecimentos que não viram notícia e das pessoas que não são celebridades. Uma cronista à procura do extraordinário de cada vida anônima. Uma escritora que mergulha no cotidiano para provar que não existem vidas comuns."
Vale dizer que este livro encontramos na biblioteca. Boa leitura! =)
15 de mar. de 2009
Missão Repórter e Enfoque estão juntos
Galera, olha que legal: a moçada do Missão Repórter postou em seu site matéria, com fotos e um vídeo (abaixo, apresentado por Gustavo Nolasco e Tamires Rodrigues), chamando para a parceria com nossa turma. Vamos ver se, na sexta, quando estivermos editando nossas matérias, gravamos as primeiras imagens e entrevistas, estreitando ainda mais esta ponte tão legal entre eles e nós. Grande abraço a todos.
interestadual from Gustavo Nolasco on Vimeo.
O simpático cachorro da praça
Como a maioria dos vira-latas, este era muito simpático. Até parece ter posado para a fotografia! Ou talvez tivesse outra razão para segurar a sacola!
Provavelmente o que ele procurava era comida...
13 de mar. de 2009
Aula de produção de textos
Jornalismo Popular e Vila Brás
Escrever sobre a Vila Brás sem ter estado lá, não me dá tanta credibilidade, então, peço licença aos colegas para esta postagem.
Temos que ler o livro Jornalismo Popular,de Márcia Amaral, e, no começo da aula, conversei com o professor sobre a minha visão um tanto rígida perante ao tema, e ele disse que ao ler o livro conseguirei desmistificar esta imagem. Estudos já foram feitos, então, não darei ênfase nos teóricos e sim ao que o professor falou na aula sobre a linguagem que devemos ter ao escrever as matérias. Ele disse: “ Exerçam seus poderes de síntese e utilizem uma linguagem direta”. Bom, não me recordo se foram exatamente essas palavras, e peço desculpa ao professor, uma falha, mas creio que a idéia foi esta. Nesse momento tive a resposta. Sabe aqueles insights que temos? Então, o tive. Já li tanto sobre o tema e justamente hoje consegui resolver todos os meus preconceitos e abrir um leque de respostas para algumas questões a serem desenvolvidas durante o semestre. O Jornalismo Popular é tão criticado por que fala diretamente com as classes sociais menos favorecidas, usa uma linguagem direta, sem deixar de ser rica? Então, esta cena me fez questionar até que ponto o jornal Enfoque Vila Brás ajuda os moradores a se informarem?Será que há um retorno positivo da parte deles ou é “somente mais uma cadeira a ser cursada”? De que maneira nós, futuros jornalistas que estamos trabalhando com este estilo de jornalismo, podemos desconstruir a imagem obscura que muitos comunicadores ainda possuem? Para pensarmos mais um pouco, deixo o link do Observatório de Imprensa que explica um pouco sobre este tema e, durante o processo do jornal, colocarei mais opiniões sobre pesquisas que farei. Lá vai o link: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=390AZL002
Making Of - Matéria Moto Táxi
Essa idéia surgiu enquanto conversávamos com os personagens da matéria e mostra um pouco do clima receptivo dos moradores da Brás em relação ao Jornal Enfoque.
Se você fosse morador da Brás o que esperaria do Enfoque?
Por isso, devemos ter muita atenção no processo que iniciamos agora, ou seja, a redação. É hora de colocarmos em prática tudo o que vivenciamos naquela manhã chuvosa do dia 28 de fevereiro, tendo a sensibilidade de um cidadão da Brás, porém com a percepção jornalística.
Nesta jornada, o exemplo mais legal que tivemos foi o momento em que um cidadão da Brás, ao perceber que estávamos fazendo fotos no salão de beleza, fez questão de entrar e cortar o cabelo, fazendo pose para a foto. Para este morador da Vila, participar da noticia e aparecer na fotografia pode ser muito importante, fato que havíamos esquecido até refletir sobre o assunto.
Então galera, vamos ficar atentos nos mínimos detalhes e realizar um trabalho satisfatório para todos. E não esqueça, há muitas coisas legais na Brás, é só conseguirmos prestar atenção!
Um abraço a todos e bom trabalho! Fernanda Mineiro e Simone Bertuzzi
Para não perder a ternura jamais
Sobre o alucinado ofício do jornalismo
"Pois o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e torná-lo humano por sua confrontação descarnada com a realidade.
Ninguém que não a tenha sofrido pode imaginar essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida.
Ninguém que não a tenha vivido pode conceber, sequer, o que é essa palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo das primícias, a demolição moral do fracasso.
Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderá persistir num ofício tão incompreensível e voraz, cuja obra se acaba depois de cada notícia como se fora para sempre, mas que não permite um instante de paz enquanto não se recomeça com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."
(Gabriel García Márquez)
Novos capítulos na história da Brás
Fiz a disciplina no semestre passado e foi super legal....
Colegas, vocês adorar compartilhar momentos e histórias com o Schütz e o Cabeça.
Eles são ótimos..... Com eles, logo vocês vão descobrir que "tudo existe na Vila Brás!"......
Parabéns pelo trabalho que estão fazendo.
Caros colegas e professor
Ainda bem que vou poder fazer a crôonica, quer dizer, tentar fazer...
Sobre imagens e links
a)Quando publicarem as fotos, escolham a opção "média" e centralizem a imagem.
b)Procurem separar o texto com um espaço entre parágrafos. Na internet, blocos de texto corrido são cansativos.
c)Abusem dos links.
era wilson ;)
Esquema para a aula de hoje
1 em um primeiro momento, distribuimos as matérias ao longo das páginas;
2 começamos a redação do Enfoque;
3 neste meio tempo, a Márcia vai fazer algumas entrevistas com uma câmera com vocês para o blog Missão Repórter, de Limeira;
Devemos ser muito rígidos quanto ao tamanho das matérias.
Repito abaixo o padrão de tamanhos:
Aberturas
C/Foto: 1800 caracteres
s/fotos: a definir
Secundárias
C/Foto: 800
S/Foto: 1380
TerciáriasC/Foto: 580
S/Foto: 900
Serviços
C/Foto: 500
S/Foto: 500
OBS. Precisamos de um voluntário para elaborar um release sobre a parceria com o pessoal do Missão Repórter.
OBS2. Está devagar nossa enquete, vocês não acham?
OBS3. Ainda estou no aguardo dos dados do pessoal que vai cobrir a inauguração do dia 21 para que possa reservar carro.
12 de mar. de 2009
O guia
"Antes tarde do que nunca"
Blog do Enfoque dialoga com Missão Repórter
Pessoal, olhem que legal o e-mail que recebi hoje pela manhã, do pessoal do Instituto Superior de Ciências Aplicadas (Isca), de Limeira, São Paulo:
"Olá Demétrio,
Sou aluno do Instituto Superior de Ciências Aplicadas, Limeira - SP e venho acompanhando, pelo blog, o trabalho dos seus alunos em relação ao Jornal Laboratório.
Gostaria de fazer uma reportagem sobre o trabalho de vocês, via internet, para colocar no Missão Repórter - blog mantido por mim e outros colegas.
"Queremos mostrar o que esse veículo de comunicação exclusivamente regional pode fazer pelos moradores da Vila Brás e o que está fazendo com os alunos.
Caso aceite a proposta, vai funcionar da seguinte maneira: eu envio as perguntas e alguns direcionamentos e vocês gravam as entrevistas em vídeo e mandam, por e-mail ou hospedado em algum site.
"Acredito que podemos fazer um intercâmbio bem legal. E sorte dos seus alunos por contar, imagino eu, com professores que estão dispostos a por em prática o que teria que ser obrigatório na grade de qualquer curso de comunicação desde algum tempo, que é esse jornalismo multiplataforma. Digo isso, porque o Missão Repórter nasceu de um projeto semelhante ao de vocês, mas a faculdade não consegue entender.
Abraços!!!"
Bueno, claro que topei. Na sexta-feira, se tudo der certo, começamos a filmar com a moçada. A Márcia Lima será a responsável pelo encaminhamento dos trabalhos.
10 de mar. de 2009
Tentando melhorar
Quando falamos em VILA, o senso comum nos traz à mente a imagem de um local pobre e perigoso, com casebres amontoados e uma infinidade de problemas.
Sei que assim também é o visual e a realidade de muitas áreas da Brás, principalmente nas ruas finais, a partir da 23. Justamente por isso, me chamou atenção de forma particular uma residência muito bem cuidada na rua 23, número 295.
Na referida rua, mais parecida com um beco, o calçamento ainda não chegou e a maioria das casas confirma a imagem a que faço menção no início do post. Entretanto, o cuidado do morador com sua casa pré-fabricada chama atenção em meio a casas de estado, na maioria, deplorável. É possível, inclusive, visualizarmos abaixo da janela da frente um aparelho de ar condicionado.
É o luxo na rua 23, bem em frente a residências onde nem o esgoto chega, ainda.
9 de mar. de 2009
As surpresas da Vila
Primeiras impressões
Dica de leitura
Sim, prezado colega, trata-se da autora do livro Jornalismo Popular, que consta na bibliografia básica da disciplina de Redação Experimental em Jornal, da Unisinos. O texto que encontrei, intitulado Menos escatologia, mais qualidade foi publicado no site do Observatório da Imprensa.
Por isso, a dica é a seguinte: quando estiver na mesma situação que a minha, isto é, num momento de 'ócio criativo', vale a pena conferir essa leitura!
8 de mar. de 2009
Imagens da Vila Brás
Sugiro assistirem o video Uma Viagem Fotográfica pela Vila Brás, de minha autoria e com a produção das colegas Ana e Mariana Bechert.
Encontrei na Vila Brás uma fonte muito grande de belas imagens.
Um abraço
Kaiser Konrad
Personagens das nossas histórias
Na andança pela vila conheci muita gente. Pessoas simples. Gente que gosta de conversar. Gente de poucas palavras. Gente que acha "muito chique" dar entrevista para o jornal. Diferentes comportamentos e personalidades. Diversidade de personagens num mesmo cenário.
Entre as figuras que conheci na primeira saída a campo, destaco duas: Seu Alfredo Nogueira e sua esposa, Neli da Conceição.
Seu Alfredo é do tipo que gosta de falar, contar suas próprias histórias. Em pouco tempo falou sobre a casa, sua companheira, seus bichinhos (três vacas, um boi, um bezerro e um cavalo)...
Dona Neli é mais reservada, mas muito simpática também. Na hora da foto "foi se arrumar". Soltou os cabelos...
Espero encontrar outros "personagens" como estes quando retornar à Vila Brás!
7 de mar. de 2009
O Enfoque toma corpo (Parte II)
Opção 1:
Opção 2:A turma ficou dividida, como era de se esperar. Em ambos os casos, antes da votação, foram feitos poréns às ilustrações junto às palavras. Entre estas, porque na opção 1 a família reportava a um símbolo já utilizado em outras campanhas. Era familiar, portanto. Na opção 2, porque a casinha e os dois bonequinhos, mais a disposição do logo (cerca de 60% da largura da página), condensava muitos elementos em um mesmo local. O resultado final da votação foi o seguinte:Penso que ficou bacana também, ainda que sem o elemento humano repesentado pelas ilustrações. Mas o mais importante é que o logo representa o resultado de um processo coletivo de criação, que se inicia pela concepção, passa pelo esforço da moçada da AgexCom (obrigado, gente!), pela triagem feita por mim e pelo Marcelo, e culmina, finalmente, na escolha da turma. Com isso, exercitamos muitas nuanças do fazer comunicacional no que ele tem de jornalístico e publicitário. Parabéns a todos, pois.
O Enfoque toma corpo (Parte I)
Ontem, por sua vez, discutimos, entre outros, o novo logo, a frase da enquete, realizamos o levantamento das pautas e planejamos a cobertura do dia 21. Sobre o levantamento das pautas, fiquei muito satisfeito em observar que a grande maioria seguiu a orientação de fazer mais de uma pauta, incluindo aí serviços. Isso é bom, para além da avaliação, porque nos dá fôlego no processo de edição. O único porém é que, não obstante a quantidade de trabalho que temos pela frente, a maior parte da turma resolveu sair logo após o intervalo, acumulando trabalho para os próximos encontros. Não todos, mas boa parte. Falaremos sobre isso na semana que vem.
6 de mar. de 2009
A famosa mãe de santo
Pessoal, para quem está curioso a respeito da mãe de santo, publicamos no Flickr algumas fotos da entrevista. Foram tiradas pelo colega Delmar Costa.
Ah, tem uma novidade no Flickr nesta semana:
Agora é possível criar inúmeros álbuns (até o momento eram apenas dois por usuário), então acho que ficaria mais simples se cada pauta ganhasse o seu próprio álbum.
Foi o que fizemos em nossa pauta: a mãe de santo ganhou seu álbum que pode ser conferido aqui.
Reconhecimento de Campo
Apesar do Barro Valeu a Pena
Marcela Schuck
Mergulhar a fundo na Brás é imprescindível para conhecer e sentir o clima daquele lugar, com muitas necessidades, causos e simpatia a oferecer.
Entrar na vida de pessoas tão simples e tão ricas, me deixou realmente encantada e com vontade de quero mais.
Agora quero mais descobrir sobre o fascinante e, certas vezes, comovente mundo, que é a Vila Brás.
Com isso quero dizer, que por mais tempo que tivesse ficado naquele lugar, mesmo assim, as possibilidades não se esgotariam.
O que me leva a concluir que a Brás é um universo que ainda tem muito a ser explorado e ajudado, porque não.